STF volta a julgar marco temporal na próxima quarta-feira

STF volta a julgar marco temporal na próxima quarta-feira

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia na próxima quarta-feira (10) um novo julgamento sobre a constitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Durante a sessão, não haverá votação dos ministros sobre a questão. A Corte vai ouvir as sustentações orais das partes envolvidas, e a data da votação será marcada posteriormente. Em 2023, o STF considerou que o marco temporal é inconstitucional. Além disso, o marco foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vetou o projeto de lei aprovado no Congresso que validou a regra. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto de Lula. Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época. Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal. Por outro lado, entidades que representam os indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese. Conciliação Antes de retomar o julgamento, o STF realizou diversas audiências de uma comissão de conciliação entre as partes envolvidas na questão. A conciliação foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações. Além de levar o caso para conciliação, Mendes negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco, decisão que desagradou aos indígenas. Em agosto do ano passado, no início dos trabalhos da comissão, a Articulação dos Povos Indígenas (Apib), principal entidade que atua na defesa dos indígenas, decidiu se retirar da conciliação. A associação entendeu que não havia paridade no debate. As audiências foram mantidas sem a presença dos representantes dos indígenas. Os trabalhos continuaram com representantes do Senado, Câmara dos Deputados, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de estados e municípios. Em junho desde ano, a comissão finalizou os trabalhos e aprovou a minuta de um anteprojeto que poderá ser enviado ao Congresso Nacional após o julgamento para sugerir alterações na Lei 14.701 de 2023, norma que, apesar de tratar direitos dos povos indígenas, inseriu o marco temporal para as demarcações. A questão do marco temporal não foi alterada porque é uma das questões em que não houve consenso. A minuta trata de pontos consensuais que, em alguns casos, já constam na Lei 14.701/2323 e foram explicitados, como permissão para turismo em áreas indígenas, desde que seja autorizado pelos indígenas, além da obrigatoriedade de participação de estados e municípios no processo de demarcação. A minuta também prevê que o processo demarcatório, que é realizado pela Funai, deverá ser público, e os atos deverão ser amplamente divulgados. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Prefeita Débora discute programação das festas de Lauro de Freitas com associações –

Prefeita Débora discute programação das festas de Lauro de Freitas com associações -

Reforçando o compromisso com o fortalecimento da cultura de Lauro de Freitas, a prefeita Débora Regis se reuniu nesta quarta-feira (3/12) com representantes de associações carnavalescas e de músicos da cidade para discutir projetos e ações culturais futuras. O encontro foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer, Juventude e Esporte (SECULJE), no Centro de Cultura Afro-Brasileira Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, na Avenida Santos Dumont, conhecida como Estrada do Coco. Durante a reunião, a prefeita destacou a importância de manter um diálogo construtivo com os diversos segmentos culturais, a fim de garantir que as festas e atividades do município sejam planejadas e executadas de forma organizada. “Tivemos uma reunião muito proveitosa com as associações da cidade, para juntos, construirmos um grande projeto a ser apresentado à população. É fundamental que haja planejamento para todas as ações e festas que acontecerão no município”, afirmou a gestora Débora. De acordo com o vice-prefeito e secretário da SECULJE, Mateus Reis, essa foi a primeira vez que a gestão se reuniu com todos os representantes das associações. “Tivemos aqui representantes do Centro, de Itinga, de Areia Branca e de Portão, que já realizam ações culturais em seus territórios. Foi uma escuta muito importante com a prefeita e comigo, onde discutimos toda a programação cultural e o que integra o calendário oficial do município, para que possamos planejar o ano de 2026 com antecedência e responsabilidade”, destacou. Representando a Comissão de Festejos de Portão, Daniel Lima parabenizou a iniciativa da gestão em promover a escuta ativa da categoria. “É a primeira vez que somos chamados para dialogar sobre a cultura e as festas do município. Nossa comunidade carece de atividades culturais. A festa de Portão é uma das únicas do bairro que recebe apoio do município, e saber que a nova gestão está atenta a isso reforça que as manifestações culturais serão valorizadas”, afirmou. Navegação de Post

Policiamento ciclístico reforça segurança durante a Operação Verão na Bahia | SECOM

Policiamento ciclístico reforça segurança durante a Operação Verão na Bahia | SECOM

A Operação Verão 2025/2026 está reforçando a segurança nas ruas e praias da Bahia, especialmente nos finais de semana e feriados. Entre as ações, o policiamento feito em bicicletas vem chamando atenção pela agilidade em áreas movimentadas e pela maior proximidade com o cidadão. Na orla da Barra, na capital, por exemplo, policiais militares circulam entre pedestres, ciclistas e turistas, acompanhando o fluxo intenso com facilidade e diálogo. A presença mais próxima permite orientar banhistas, intervir rapidamente em casos de risco e tornar a fiscalização mais acessível a quem frequenta a região. Entre turistas, essa circulação próxima tem sido percebida como diferencial. Para a visitante Luísa Trombini, de São Paulo, estar em uma região turística e ver policiais passando bem perto transmite confiança. “Você caminha mais tranquilo, tira fotos, anda com celular, aproveita a praia sem preocupação. A gente sabe que tem policiamento de carro e moto, mas ver de perto, conversando, circulando como a gente, faz muita diferença. Parece que a cidade cuida de quem está visitando”, afirmou.
 A estratégia faz parte do pacote de reforço da Operação Verão, que conta com investimento de mais de R$ 5,7 milhões em horas extras, possibilitando o incremento de 9.500 policiais militares durante o período. O efetivo atuará em 111 municípios, dando prioridade a áreas turísticas e de lazer, onde o fluxo de pessoas cresce expressivamente nesta época. Além das bicicletas, o reforço combina diferentes modalidades de policiamento para potencializar a segurança preventiva. De acordo com a coordenadora de Operações e Serviços da Polícia Militar (PM), major Martha Carmo, o policiamento ciclístico tem papel determinante nesse tipo de operação por unir mobilidade e contato direto com o público. “Quando um policial atua de bicicleta, ele se torna mais acessível, consegue circular em espaços onde viaturas não chegam e realiza um trabalho preventivo mais direto. Na Barra, por exemplo, conseguimos abordar, orientar e agir com rapidez em situações que exigem deslocamento imediato. Essa mobilidade aumenta a sensação de segurança, além de facilitar o contato com turistas e moradores, que passam a ver a polícia como referência próxima e presente”. A Operação Verão seguirá até abril de 2026, com ações voltadas para prevenir ocorrências em locais que recebem maior concentração de visitantes, como pontos turísticos, orlas e áreas de lazer. Durante esse período, a PM atuará em diferentes formatos, a pé, em motos, viaturas, quadriciclos, cavalos, drones e aeronaves, e as bicicletas se consolidam como ferramenta estratégica para patrulhar locais de grande circulação e de difícil acesso para outros veículos. Repórter: Tácio Santos/GOVBA  Fonte: www.ba.gov.br

Entenda como os alimentos ultraprocessados afetam o seu intestino

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“Não vamos queimar pontes”, diz ACM Neto sobre pré-candidatura de Flávio Bolsonaro

“Não vamos queimar pontes”, diz ACM Neto sobre pré-candidatura de Flávio Bolsonaro

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, disse ao Informe Baiano, na noite desta sexta-feira (05/12) que o partido seguirá trabalhando pela candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à presidência da República. Neto destacou que o União Brasil “vai até o limite do possível” para consolidar Caiado como presidenciável e afirmou que o tema interno do PL, no caso a pré-candidatura ao Executivo nacional de Flávio Bolsonaro, não altera a estratégia da legenda. “Esse é um assunto do PL. O União Brasil hoje tem uma pré-candidatura posta, que é a de Caiado, e vamos trabalhar para que ele seja o nosso candidato”, disse. O líder da oposição na Bahia defendeu a construção de uma frente ampliada entre siglas da centro-direita. Segundo ele, o objetivo é unir correntes políticas para fortalecer o campo. “Entendo que todas as correntes precisam estar unificadas em torno de um propósito”, afirmou. Neto também comentou se ficou surpreso com o movimento do PL: “Eu não estava acompanhando de perto as conversas do PL nem sei o que resultou nesse anúncio. Mas não vamos queimar pontes, vamos manter o diálogo vivo.” O pré-candidato ao Governo baiano citou ainda a Bahia como exemplo da importância dessa composição. “Aqui essa ampla aliança é fundamental e vou lutar por isso até o fim.” O dirigente ressaltou que o calendário eleitoral ainda permite rearranjos. “Candidatura pra valer só acontece em julho ou agosto do próximo ano. Ainda tem muito tempo pela frente.” Fonte: informebaiano.com.br

Motocicleta furtada é recuperada pela PM em Guanambi

Motocicleta furtada é recuperada pela PM em Guanambi

Uma guarnição do 17º BPM recuperou uma motocicleta com restrição de furto, na noite de sábado (20), em Guanambi. O proprietário do veículo relatou à equipe que a moto havia sido furtada na madrugada do mesmo dia, quando estava estacionada em frente ao imóvel onde ele mora, no bairro Beija Flor. Ainda segundo o dono, a motocicleta estaria em um matagal nos fundos de uma unidade hospitalar do município, onde, ao chegarem, os militares encontraram o veículo, que foi encaminhado para a adoção das demais medidas legais cabíveis. Fonte: informebaiano.com.br

Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros

Câmara aprova proposta que permite acumular cargo de professor no serviço público

Nove em cada dez professores e professoras da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país já foram perseguidos diretamente ou presenciaram perseguições e censura contra profissionais da educação. O dado consta da pesquisa inédita A violência contra educadoras/es como ameaça à educação democrática, realizada pelo Observatório Nacional da Violência Contra Educadoras/es (ONVE), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). Participaram do levantamento 3.012 profissionais da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país. O coordenador da pesquisa, professor Fernando Penna, da UFF, explicou à Agência Brasil que o trabalho teve como foco principal violências ligadas à limitação da liberdade de ensinar, tentativa de censura, perseguição política, embora tenha envolvido também a possibilidade de o professor registrar caso de violência física, embora esse não fosse o foco do relatório. De acordo com Penna, o objetivo do trabalho foi identificar violências no sentido de impedir o educador de ensinar uma temática, de usar um material, ou seja, perseguição política. “É mais uma censura de instituições em relação aos professores. E não são só instituições. Entre os agentes da censura, estão tanto pessoas dentro da escola, quanto de fora, figuras públicas”, informou. CensuraSegundo o professor, um primeiro “dado preocupante” constatou que a censura se tornou um fenômeno disseminado por todo o território brasileiro e em todos os níveis e etapas da educação, englobando não só o professor, em sala de aula, mas todos que trabalham com educação. A pesquisa mostrou um percentual alto de professores vítimas diretas da violência. Na educação básica, o índice registrou 61%, e 55% na superior. “Na educação superior, foi 55%, um pouquinho menor, mas, ainda assim, está acima de 50%”, destacou Penna. Entre os educadores diretamente censurados, o levantamento constatou que 58% relataram ter sofrido tentativas de intimidação; 41% questionamentos agressivos sobre seus métodos de trabalho; e 35% enfrentaram proibições explícitas de conteúdo. Os educadores também relataram casos de demissões (6%), suspensões (2%), mudança forçada do local de trabalho (12%), remoção do cargo ou função (11%), agressões verbais e xingamentos (25%), e agressões físicas (10%). TemáticasFernando Penna analisou que os dados mostraram ainda que a violência e a censura já estão enraizadas no Brasil, nas instituições de educação básica e superior. “Isso é preocupante porque a gente está falando aqui de temáticas obrigatórias”. Ele citou, como exemplo, o caso de uma professora do interior do estado do Rio de Janeiro, cujo um colega, durante a pandemia da Covid 19, pegou um material do Ministério da Saúde, com orientações sobre medidas sanitárias e a importância da vacinação, mas foi impedido sob argumento de “doutrinação”. “E quando ele foi entregar isso à diretora da escola, ela disse para ele que na escola não ia ter doutrinação de vacina”. A pesquisa identificou ainda professores proibidos de tratar, na sala de aula, temas como o da violência sexual, em que alerta o aluno sobre o fato desse tipo de violência ocorrer dentro de casa. “E é depois de algumas aulas na escola sobre orientação sexual, gênero, sexualidade, que esse jovem que tem uma violência naturalizada acontecendo no espaço privado denuncia o autor disso”, explicou Pena, ao ressaltar a importância de o tema ser tratado no ambiente escolar. “Mas essa temática, que é a discussão dos temas envolvendo gênero e sexualidade, é que os professores mais indicaram como sendo o motivo da violência que eles sofreram”. O professor disse ainda que o estudo deixa claro que essa violência não impacta só os educadores, mas a liberdade de ensinar e a liberdade de aprender. “Estudantes estão deixando de discutir temáticas vitais para a sua formação”, acrescentou. Outro exemplo de tema óbvio, que é motivo de questionamentos de pais contra professores de ciência, é o da teoria da evolução. Alguns preferem que se discuta dentro da escola o criacionismo e não a teoria da evolução. “Então, professores que tentam fazer o trabalho de levar o conhecimento às crianças e adolescentes acabam sendo demitidos, transferidos”. A proporção de professores que passaram diretamente por esse tipo de violência ficou em torno de 49% a 36%. A maior parte dos educadores disse que o episódio ocorreu quatro vezes ou mais. Segundo o levantamento, os temas que motivaram o questionamento à prática do educador foram liderados por questões políticas (73%), seguidos por questões de gênero e sexualidade (53%), questões de religião (48%) e negacionismo científico (41%). PolarizaçãoA pesquisa pediu também que os educadores respondessem os anos que essa violência ocorreu, “porque uma das nossas hipóteses é que essa violência tem relação com a polarização política que nós vivemos. E quando eu falo polarização, eu estou dizendo extrema direita, extrema esquerda. É uma polarização assimétrica entre uma extrema direita e uma centro-esquerda, no máximo”. “Os dados configuraram um gráfico que revela que a violência contra educadores sobe a partir de 2010 e tem um pico em 2016, em 2018 e em 2022, que são os anos do ‘impeachment’ e de duas eleições presidenciais”, destacou Penna, frisando que essa “tensão política que o país vive está, infelizmente, entrando nas escolas”. Agentes da violênciaQuando perguntados sobre quem foram os agentes da violência, os educadores citaram os próprios membros da comunidade interna da escola ou da universidade. Ou seja, a própria direção, coordenação, membros da família, estudantes. “Isso é muito grave porque traz um dado de pesquisa que mostra que essa violência pode ter partido de figuras públicas, de uma atenção política mais ampla, mas, infelizmente, ela já está dentro das comunidades educativas”. A pesquisa identificou que são os próprios membros da comunidade educativa interna que estão levando essa violência para dentro da escola, liderados pelos profissionais da área pedagógica (57%), familiares dos estudantes (44%), estudantes (34%), os próprios professores (27%), profissional da administração da instituição (26%), funcionário da instituição (24%) ou da secretaria de educação (municipal ou esta- dual) ou reitoria, no caso das universidades (21%). PerseguiçãoDe acordo com o coordenador do estudo, esse quadro de perseguição e violência envolve tanto a política institucional,

ABRIU OS CAMINHOS! No dia de Santa Bárbara e Iansã, Bahia divulga comemoração especial em gol de Rodrigo Nestor

ABRIU OS CAMINHOS! No dia de Santa Bárbara e Iansã, Bahia divulga comemoração especial em gol de Rodrigo Nestor

Neste 4 de dezembro, dia em que se celebra Santa Bárbara, para os católicos; e Iansã, para as religiões de matriz africana, o Bahia fez uma postagem especial mostrando a celebração do gol de Rodrigo Nestor, contra o Sport. Na postagem, o atleta faz uma saudação à Senhora dos Raios e das Tempestades. “Abriu os caminhos pra gente vencer”, diz a legenda da publicação do clube. Nas tradições, Santa Bárbara, padroeira do Corpo de Bombeiros, é sincretizada com a figura de Iansã, e ambas têm a cor vermelha como tema. Em seu perfil pessoal, o próprio Nestor compartilhou um storie que celebra as entidades religiosas. Em Salvador, a celebração desse 4 de dezembro abre os festejos populares, que seguem com o dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia (8/12) e terminam após a Quarta-Feira de Cinzas, no Carnaval. A festa desta quinta-feira foi realizada no Pelourinho, com uma Missa Campal, seguida de outras atividades como a entrega de acarajés e ainda haverá um cortejo com reverência aos atabaques, dança e saudação à Iansã.   Fonte: informebaiano.com.br

Debatedores apontam cenário crítico para continuação das atividades das usinas Angra 1 e 2 – Notícias

Dispõe sobre a isenção da cobrança da taxa de verificação Inicial e subsequente de taxímetro. Dep. Carlos Zarattini (PT - SP)

05/12/2025 – 17:24   Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados Carlos Zarattini: há uma série de riscos imediatos e pouco visíveis no setor nuclear Autoridades do governo afirmaram aos parlamentares da Comissão Mista de Orçamento que há riscos para a manutenção das usinas de Angra 1 e Angra 2 após 2030 caso não sejam solucionados problemas financeiros para a construção de um depósito definitivo para rejeitos nucleares, o chamado projeto Centena. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que a comissão precisa avaliar “uma série de riscos imediatos e pouco visíveis no setor nuclear que são de valor financeiro menor do que o grande problema de Angra 3, mas que, se não forem tratados com urgência, podem trazer perigo financeiro, econômico e até físico para a sociedade”. O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) André Carneiro disse que apenas a licença para a extensão da vida útil da usina de Angra 1 esbarra na necessidade de investimentos de R$ 3 bilhões. Ele alertou sobre as dificuldades financeiras da Eletronuclear, que precisou fazer empréstimos de curto prazo para se manter neste ano. “É como se a empresa estivesse no crédito rotativo do cartão para pagar supermercado. Só faz isso quem realmente precisa”, explicou. Uma solução mais definitiva seria a emissão de R$ 2,4 bilhões em debêntures, mas que depende de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre acordo entre a Eletrobras privatizada e a União. O diretor da Eletronuclear, Alexandre Caporal, disse que há risco de insolvência da empresa e que somente as indefinições relacionadas à usina de Angra 3, com obras paradas há mais de dez anos, consomem cerca de R$ 1 bilhão por ano. Rejeitos nuclearesO auditor do TCU André Carneiro manifestou preocupação com os rejeitos nucleares. Ele afirmou que, atualmente, os rejeitos das usinas, de hospitais e de indústrias são mantidos em depósitos provisórios com capacidade limitada. O único depósito definitivo no país é aquele que abrigou os rejeitos de césio 137 relacionados ao incidente em Goiânia em 1987. Segundo o auditor do TCU, o Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental, o Centena, estava previsto para 2013 e, agora, a expectativa é para 2030. Durante a audiência da CMO, também foi exposta a falta de recursos para a estruturação da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear, que ficou encarregada de fiscalizar o setor e foi implantada neste ano. Foram relatados pelo menos 3 incidentes recentes com rejeitos nucleares. Obras públicasO alerta sobre o tema foi feito em audiência pública para discutir obras com indícios de irregularidades graves que poderiam ter recursos suspensos no Orçamento de 2026 (PLN 15/25). A única obra que poderia ter esse risco, a da BR-040, na subida da Serra de Petrópolis, no Rio de Janeiro, já obteve uma solução, segundo o TCU, com uma nova licitação de concessão feita neste ano. A comissão, no entanto, ainda vai analisar o caso, que vem sendo apontado pelo tribunal desde 2014.       Reportagem – Silvia MugnattoEdição – Pierre Triboli Fonte: www.camara.leg.br

Instituto criará centro especializado em energia renovável no oceano

Instituto criará centro especializado em energia renovável no oceano

Um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) prevê a criação do Centro Temático de Energia Renovável no Oceano – Energia Azul. Por meio dele, serão desenvolvidas quatro tecnologias para produção de energia renovável offshore (em alto-mar): conversão de energia das ondas, correntes de maré, gradiente térmico do oceano (OTEC) e produção de hidrogênio verde. Para colocar o projeto em prática, o instituto venceu, recentemente, um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no valor de cerca de R$ 15 milhões. Redução de emissões Segundo o INPO, as soluções têm aplicação industrial e podem reduzir emissões em setores de difícil abatimento, o que inclui plataformas de óleo e gás, fertilizantes, siderurgia, transporte e cimento. As unidades flutuantes que hoje utilizam turbinas movidas a gás natural, por exemplo, poderão substituir parte da geração por fontes limpas produzidas no oceano. O diretor-geral do INPO, Segen Estefen, reforça o potencial estratégico da iniciativa. “A disponibilidade de recursos renováveis no oceano e a experiência brasileira em atividades offshore são diferenciais importantes. Podemos transformar o oceano em um aliado estratégico na transição energética, produzindo eletricidade, hidrogênio e água dessalinizada de forma sustentável”, diz ele. Bolsas para estudantes Do total investido, R$ 4,3 milhões serão destinados a bolsas de pesquisa para estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado em parceria com quatro universidades: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A medida busca fortalecer a formação de especialistas e expandir a produção de conhecimento em energias oceânicas no país. Outra frente do projeto simula fisicamente a produção de hidrogênio a partir de energia eólica offshore, utilizando água do mar dessalinizada para eletrólise (conversão de energia elétrica em energia química). A tecnologia, segundo o INPO, busca resolver o problema da intermitência da geração eólica, permite armazenar energia sob a forma de hidrogênio e garante estabilidade ao sistema elétrico. Hoje, cerca de 250 gigawatts em projetos de eólica offshore estão em licenciamento no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Se apenas 20% forem implantados, a matriz elétrica brasileira pode ganhar 50 gigawatts adicionais – quase um quarto da capacidade nacional atual. A turbina para aproveitamento de correntes de maré será capaz de operar tanto no oceano quanto em rios de fluxo contínuo. “Mesmo turbinas de pequeno porte podem alcançar alta capacidade instalada. Isso permite levar energia limpa e contínua a comunidades isoladas, solucionando um problema histórico de acesso à eletricidade”, afirma Estefen. Conversor de águas O projeto prevê ainda o desenvolvimento de quatro equipamentos: um conversor de ondas, um sistema Otec baseado em ciclo de Rankine com amônia, um módulo de produção de hidrogênio offshore e uma turbina de correntes de maré. Cada tecnologia será projetada, construída e testada em ambiente laboratorial e operacional, resultando em projetos-piloto prontos para instalação no mar. Estefen disse, ainda, que o Centro de Energia Azul será decisivo para elevar o nível de maturidade tecnológica das soluções. “As energias renováveis offshore encontram-se atualmente em fase pré-comercial, o que exige avanços nos níveis de maturidade tecnológica (TRL). O Centro de Energia atuará justamente nesse estágio intermediário, viabilizando a prova de conceito e o detalhamento de projetos para aplicação em escala real. Ao final do projeto, para cada tecnologia está contemplada a entrega de respectivo projeto-piloto para instalação no mar, etapa que prepara o caminho para aplicações comerciais em larga escala”, finaliza o diretor-geral. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Saiba horário e local da final da Copa do Mundo 2026

Saiba horário e local da final da Copa do Mundo 2026

A Fifa anunciou neste sábado (6) o horário da final da Copa do Mundo 2026. O time que irá erguer a taça de campeão do mundo de 2026 será conhecido a partir das 16h (horário de Brasília) do dia 19 de julho no estádio MetLife em Nova Jersey, o mesmo palco da estreia do Brasil na competição no dia 13 de junho, às 19h (horário de Brasília) contra o Marrocos. O evento da tarde deste sábado em Washington (Estados Unidos) também confirmou que o jogo de abertura da Copa (México e África do Sul) ocorrerá no dia 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México, às 16h (horário de Brasília). Passando como líder da chave C na fase de grupos, o Brasil enfrentará o segundo colocado do grupo F (Holanda, Japão, Tunísia e o vencedor da repescagem entre Ucrânia, Suécia, Polônia e Albânia), no dia 29 de junho, no estádio NRG em Houston. Passando na segunda posição da chave, o Brasil, também em 29 de junho, enfrentará o líder do grupo F no estádio El Gigante de Acero, em Monterrey (México). O caminho até a grande decisão da Copa do Mundo de 2026 ainda terá os jogos da segunda fase (previstos para o período de 28 de junho a 3 de julho de 2026). As oitavas de final acontecerão de 4 a 7 de julho de 2026; as quartas de final, de 9 a 11 de julho; as semifinais, 14 e 15 de julho, e a disputa do terceiro lugar, em 18 de julho, no Estádio Hard Rock (Miami). Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br