Brasil avança para quartas no Mundial de handebol feminino

O Brasil derrotou Angola pelo placar de 32 a 26, nesta sexta-feira (5) em Dortmund (Alemanha), e garantiu a classificação antecipada para as quartas de final do Campeonato Mundial de handebol feminino. AS LEOAS ESTÃO NAS QUARTAS! 🔥🤾♀️🇧🇷 O Brasil venceu Angola por 32×26 e garantiu a classificação antecipada para as quartas de final do Mundial! 💚💛 É o handebol brasileiro fazendo história! VAMOOOOS! 🇧🇷✨#TimeBrasil #Handebol pic.twitter.com/eXXPVpuPfe — Time Brasil (@timebrasil) December 5, 2025 Com o triunfo desta sexta, a seleção brasileira chegou à quinta vitória na competição, mantendo 100% de aproveitamento. Na estreia do Mundial, a seleção de Cristiano Silva derrotou Cuba por 41 a 20. Depois o compromisso foi com a República Tcheca, com a seleção brasileira triunfando pelo placar de 28 a 22. Em seu último compromisso pela primeira fase, o Brasil bateu a Suécia por 31 a 27. Já a estreia na segunda fase foi um triunfo de 32 a 25 sobre a Coreia do Sul. Ainda pela segunda fase, o Brasil volta a entrar em ação no próximo domingo (7), quando medirá forças com a Noruega a partir das 16h30 (horário de Brasília). Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Resultados do Enamed e do Revalida serão divulgados na próxima semana

Os resultados do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) 2025 e da 1ª etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por instituições de educação superior (Revalida) 2025/2 serão divulgados na próxima sexta-feira (12). A previsão anterior de divulgação dos dados era hoje (5). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) retificou o cronograma de divulgação dos resultados das provas que foram aplicadas no dia 19 de outubro. Segundo o Inep, os exames tiveram 92% de presença, entre os mais de 96,6 mil inscritos confirmados. O Enamed é voltado a concluintes de graduação em medicina. O exame reúne também médicos formados, que podem utilizar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare). Ainda de acordo com o cronograma, o período para registro de presença na prova do Enamed pela instituição de ensino superior vai até 11 de dezembro. O registro é de responsabilidade do coordenador de curso de medicina e deve ser feito diretamente no Sistema Enade, com login e senha do Portal Gov.br. Revalida Já a aplicação e resultados da 1ª etapa do Revalida 2025/2 subsidiam o processo de revalidação do diploma médico. Os médicos participantes realizaram uma prova composta por 100 questões objetivas de múltipla escolha. No dia 17 de novembro, o Inep divulgou o resultado preliminar da análise dos diplomas de formação médica enviados pelos candidatos que fizeram as provas da primeira etapa da segunda edição de 2025 do Revalida 2025/2. O resultado foi na página do Participante no Sistema Revalida do Inep. Para acessar, é necessário fazer login com a conta da plataforma Gov.Br. O participante que não enviou qualquer documentação comprobatória (diploma, certificado ou declaração) de conclusão de curso no período de 20 a 24 de outubro foi automaticamente reprovado e não poderá participar da próxima fase, a da prova de habilidades clínicas. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
EUA reafirmam “proeminência” na América Latina em recado à China

O governo dos Estados Unidos (EUA) publicou, nesta sexta-feira (5), a Estratégia Nacional de Segurança Nacional do país anunciando a reafirmação da Doutrina Monroe com a “proeminência” de Washington sobre todo o Hemisfério Ocidental, o que inclui as Américas do Sul, Central e do Norte. “Após anos de negligência, os Estados Unidos reafirmarão e farão cumprir a Doutrina Monroe para restaurar a proeminência americana no Hemisfério Ocidental e proteger nossa pátria e nosso acesso a regiões-chave em toda a região”, diz o documento da Casa Branca. Para o professor de relações internacionais do Ibmec São Paulo, Alexandre Pires, a nova política é um recado à China e uma resposta à crescente influência econômica de Pequim na região. O documento publicado hoje deve nortear a política externa dos EUA no governo de Donald Trump. “Negaremos a concorrentes de fora do Hemisfério a capacidade de posicionar forças ou outras capacidades ameaçadoras, ou de possuir ou controlar ativos estrategicamente vitais em nosso Hemisfério”, completou o governo Trump. Doutrina Monroe Criada em 1823, quando os EUA despontavam como nova potência mundial, a Doutrina Monroe afirma que a “América é para os americanos” e serviu, à época, para desafiar às potências europeias na influência econômica, militar e cultural na América Latina. No documento publicado hoje, o governo dos EUA diz que aplicará um “Corolário Trump” à Doutrina Monroe, em uma espécie de releitura do projeto inicial do século 19 que expandiu a influência dos EUA por todo o continente. Entre os objetivos da nova política, estaria o de “estabelecer ou expandir o acesso em locais de importância estratégica” e “fazer todo o possível para expulsar as empresas estrangeiras que constroem infraestrutura na região”. Recado à China O professor Alexandre Pires aponta que todo o esforço dos EUA está em enfraquecer a presença da China na América Latina, sendo Pequim o destinatário da mensagem publicada nesta sexta-feira. “É o movimento que já estamos vendo de os EUA retomarem o controle do Canal do Panamá de modo indireto, fazendo o Panamá abrir mão de contratos de terminais com a China. Tem a mobilização militar nunca vista no Caribe para pressionar a Venezuela, que é um forte aliado da Rússia e da China, além das pressões sobre a Dinamarca com relação à Groenlândia”, afirmou à Agência Brasil. O documento da Casa Branca afirma que os EUA vão se concentrar em “aliar-se” e “expandir-se” na região. “Recompensaremos e incentivaremos os governos, partidos políticos e movimentos da região que estejam amplamente alinhados com nossos princípios e estratégia. Mas não devemos ignorar governos com perspectivas diferentes, com os quais, ainda assim, compartilhamos interesses e que desejam trabalhar conosco”, afirma o governo Trump. A Casa Branca diz que “concorrentes” de fora do Hemisfério têm feito “incursões” no continente que prejudicam a economia dos EUA. “Permitir essas incursões sem uma reação séria é outro grande erro estratégico americano das últimas décadas”, afirma a publicação. A Casa Branca acrescenta ainda que as alianças dos EUA com países da região devem “estar condicionados à redução gradual da influência externa adversária”. O professor do Imbec SP Alexandre Pires destacou que essa política externa tende a limitar a soberania de todos os países da região ao dificultar acordos com potências de fora do hemisfério. “Ou seja, se um acordo do Peru ou do Chile com a China para fornecimento de minerais afetar os interesses dos norte-americanos, o país deveria negociar com os Estados Unidos também. Caso contrário, os EUA fariam algum tipo de interferência, com tarifas, alguma coisa geopolítica, geoeconômica e, no limite, militar”, afirmou. Empresas estadunidenses O documento que norteia a política externa dos EUA para América Latina acrescenta que os funcionários de Estado em embaixadas devem trabalhar para favorecer as empresas dos EUA. “Proteger com sucesso o nosso hemisfério também exige uma colaboração mais estreita entre o governo dos EUA e o setor privado americano. Todo funcionário do governo americano que interage com esses países deve entender que parte de seu trabalho é ajudar as empresas americanas a competir e prosperar”, diz o documento publicado. A Casa Branca orienta ainda que os acordos com países da região, em especial com aqueles que mais dependem dos EUA, “e, portanto, sobre os quais temos maior influência, devem ser contratos de fornecimento exclusivo para nossas empresas”. Os Estados Unidos dizem ainda que vão priorizar a diplomacia comercial utilizando tarifas e acordos comerciais recíprocos. “E mesmo priorizando a diplomacia comercial, trabalharemos para fortalecer nossas parcerias de segurança — desde a venda de armas até o compartilhamento de informações e exercícios conjuntos”, completou a Casa Branca. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br